Esse hábito nada saudável é muito prejudicial à saúde. Roer as unhas danifica o esmalte dos dentes, deixando-os menos protegidos e mais expostos para aparições de cáries. Além disso, o contato direto dos dedos da mão na boca ocasiona diversas doenças causadas por fungos, bactérias e até vírus.
O ato de roer unhas é considerado um vício, chamado de onicofagia. A mordedura das unhas e até das cutículas é considerada uma compulsão, o que pode levar ao desgaste da unha, do esmalte dos dentes e a infecções mais sérias. Entre os diversos efeitos colaterais deste ato há a transmissão de fungos, bactérias e até vírus. Roer as unhas produz ferimentos que servem de porta de entrada para estes agentes e um exemplo bem grave é o vírus do HPV, que é de difícil controle, além de desenvolver uma deformidade nos dedos.
A dica para pessoas que roem as unhas é procurar um dermatologista para um tratamento, que pode ser feito com cosméticos que deixam um sabor amargo na unha, como o onymyrrhe, um produto comercial que contém 20% de extrato de mirra, uma resina oleosa. O onymyrrhe é usado também no tratamento da fragilidade ungueal, para restaurar a firmeza e fragilidade das unhas. Deve-se lavar as mãos 3 à 5 minutos após a aplicação para remover o excesso. No mercado há inúmeros produtos inibidores que deixam o mesmo amargo na boca. Porém, há pessoas que acostumam com o gosto e continuam com o hábito de roer a unha.
Depois do vício controlado é indicado manter uma dieta rica em biotina (vitamina H, B7 e B8) encontrada nos seguintes alimentos: gema de ovo, couve-flor, geléia real, arroz integral, leite, banana, levedura de cerveja etc. Outras dicas são manter as unhas bem cortadas, evitando que as pontas mal aparadas sirvam de tentação para a continuação do hábito e aplicar duas vezes ao dia um hidratante próprio para as mãos e unhas.
Náthaly Baraldi
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