Aproximadamente 60% dos jovens, na faixa de 14 a 19 anos de idade, já
foram vítimas de algum tipo de violência nas unidades escolares nos últimos
anos, aponta pesquisas realizadas pela UNESCO com jovens de diversas cidades do
Brasil (Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo).
O bullying
surgiu por volta dos anos 70, na Suécia, a palavra vem da Grã-Bretanha, é
originaria do verbo inglês to bully, que significa maltratar. O bullying está presente
em muitas situações, mas principalmente dentro das escolas. Em 1982, na
Noruega, doze anos após surgir o termo bullying, três crianças, entre 10 e 14
anos, cometeram suicídio devido à situação de maus promovidos pelos próprios
colegas da escola.
No Brasil, é
cada vez mais “normal” uma criança ou adolescente passar por esta situação
constrangedora, gerada pelos colegas da escola ou ate mesmo dentro da própria
casa. A situação onde pais que não conseguem lidar com o fato do filho/a ser
mais gordinho, e passam a chamá-lo por apelidos maldosos também é considerado
bullying. Não é por que esta dentro de casa que isso não pode ocorrer.
A Associação Brasileira de Proteção da Infância e Adolescência (Abrapia), por exemplo, diz o seguinte sobre o bullying: “é quando se usa do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros. As vítimas de intimidação normalmente são indefesas e incapazes de motivar outras pessoas para agirem em sua defesa. Trata-se, infelizmente, de um problema que afeta as nossas escolas, comunidades e toda a sociedade”.
A Associação Brasileira de Proteção da Infância e Adolescência (Abrapia), por exemplo, diz o seguinte sobre o bullying: “é quando se usa do poder ou da força para intimidar ou perseguir os outros. As vítimas de intimidação normalmente são indefesas e incapazes de motivar outras pessoas para agirem em sua defesa. Trata-se, infelizmente, de um problema que afeta as nossas escolas, comunidades e toda a sociedade”.
Os motivos
que levam esses bullies (agressores que cometem bullying) a cometerem tal ato
são insanos, pré-conceituosos e sem estrutura alguma. A pessoa que agride a
outra, seja verbal ou fisicamente, por conta da cor, sexo, orientação sexual,
vida social, conta bancaria, modo como estuda, pensa, fala, (não existe uma
regra, basta ela ser “diferente” daquilo que pra maioria é “normal”) precisa
ser punida. Seja qual for o motivo que leva os bullies a serem como são, isso tem
de parar.
Uma luz no fim do túnel
Felizmente, temos exemplo de que nem tudo esta perdido: O Ministério Público Estadual de Santa Catarina começou uma campanha no estado para frear o comportamento agressivo nas escolas. Pesquisas mostram que metade dos alunos já foi vítima de bullying. A campanha se chama “Bullying, isso não é brincadeira”. São orientações gerais para pais, alunos e professores. Em Santa Catarina, já existe uma lei para barrar o bullying entre os estudantes. Só que as autoridades acham que só a lei não basta. Por isso, todas as escolas do estado começaram a fazer um trabalho de conscientização de alunos e pais.
Sociedade em controvérsias
Jéssica Oliveira
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