Norma da Anvisa proíbe cigarros com sabor

Começou a valer no Brasil, desde o dia 16 de fevereiro, as novas regras estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para fabricação de cigarros sem o uso de aditivos de sabor como o mentol e o cravo.

A medida que foi  decidida em meados de fevereiro em reunião, foi publicada na edição do dia 16 de fevereiro de 2012 do "Diário Oficial da União". A decisão também impede a importação de produtos do tipo, mas não afeta a produção nacional destinada para exportação.

Além de tudo isso, a norma aponta oito aditivos, como por exemplo, os conservantes que continuam permitidos porque não alteram o sabor do cigarro. Caso a Anvisa veja que há outras substâncias que também não influem no aroma da fumaça, este número pode aumentar.
Apesar dessa proibição onde estão a maioria dos aditivos, o açúcar foi mantido na lista de produtos permitidos para repor o que a planta possui naturalmente e perde durante a preparação do tabaco.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o número de marcas de cigarro com sabor a venda no mercado quase dobrou entre 2007 e 2010, de 21 para 40. Os produtores afirmam que 2,5 milhões de empregos estão ligados à cadeia produtiva do cigarro, especialmente na região Sul. Cerca de 15% do tabaco produzido no Brasil é voltado para o mercado interno. Os principais compradores são os países da União Europeia e do Extremo Oriente.

Guilherme Ramos