Se a presidente Dilma Roussef sancionar o projeto de lei aprovado pelo
Senado Federal, os supermercados, armazéns e outras lojas poderão voltar a comercializar
medicamentos. A prática foi proibida no Brasil há 16 anos e é reprovada por entidades
como a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e
Conselho Regional de Farmácia, que a definem como um risco à saúde da população.
A medida foi aprovada no Projeto de Lei de Conversão (que torna Medida
Provisória em lei) nº 7/2002, de relatoria do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Para
permitir aos supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniências e
similares ''a venda de aparelhos e acessórios, produtos utilizados para fins
diagnósticos e analíticos, odontológicos, veterinários, de higiene pessoal cosméticos
e perfumes, como de medicamentos que não dependam de receita médica, observada
a relação elaborada pelo órgão sanitário federal''.
Se o projeto virar lei, os medicamentos poderão ser expostos em prateleiras,
como qualquer outro produto vendido nos estabelecimentos, sem qualquer
restrição quanto ao local e sem a necessidade da presença de um
farmacêutico.
Fonte: Folha Web
Náthaly Baraldi
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